Instrucionismo versus construtivismo

 Parece consensual ver o instruccionismo mais centrado nas questões relacionadas com o "como ensinar" e o construtivismo mais preocupado com a outra face, ou seja, "como aprender". O ensino expositivo, muito relacionado com um carácter mais formal da aprendizagem escolar versus uma metodologia centrada na "descoberta", mais próxima das aprendizagens informais que fazemos ao longo da nossa vida.

Metodologias diferentes, utilizadas frequentemente como complemento uma da outra, cuja escolha consciente não pode ser condicionada pela simples introdução de tecnologias na escola. Podemos substituir o quadro negro por um quadro interactivo e continuar a usá-lo da mesma forma (com particulares vantagens para os alérgicos ao pó do giz) ou utilizar um "flanelógrafo" (completamente fora de moda) e torná-lo num instrumento dinâmico de construção colaborativa de aprendizagens.

De uma forma ou de outra, sem tomar partido por nenhuma delas, a discussão deve ser centrada na metodologia mais adequada a cada momento de aprendizagem e só depois escolher, de entre as "ferramentas" disponíveis, a mais adequada para atingir os objectivos propostos.

A tarefa não é tão fácil como pode parecer...